domingo, 20 de julho de 2014

ATIVIDADES PARA EJA - COLEÇÃO VIVER E APRENDER

A coleção é muito boa, com atividades bem significativas, para baixar basta clicar no link.
Espero que gostem!!!!

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000532.pdf
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000533.pdf
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000534.pdf
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000536.pdf
fhttp://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000537.pdf
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000539.pdf
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000540.pdf
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000542.pdf

Sobre Jequitibás e Eucaliptos – Rubem Alves

“Educadores, onde estarão? Em que covas se terão escondido? Professores, há aos milhares. Mas o professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança. Profissões e vocações são como plantas. Vicejam e florescem em nichos ecológicos, naquele conjunto precário de situações que as tornam possíveis e – quem sabe? – necessárias. Destruído esse habitat, a vida vai-se encolhendo, murchando, fica triste, mirra, entra para o fundo da terra, até sumir. E o educador? Que terá acontecido com ele? Existirá ainda o nicho ecológico que torna possível a sua existência? Resta-lhe algum espaço? Será que alguém lhe concede a palavra ou lhe dá ouvidos? Merecerá sobreviver? Tem alguma função social ou econômica a desempenhar? Uma vez cortada a floresta virgem, tudo muda. É bem verdade que é possível plantar eucaliptos, essa raça sem vergonha que cresce depressa, para substituir as velhas árvores seculares que ninguém viu nascer nem plantou. Para certos gostos, fica até mais bonito: todos enfileirados, em permanente posição de sentido, preparados para o corte. E para o lucro. Acima de tudo, vão-se os mistérios, as sombras não penetradas e desconhecidas, os silêncios, os lugares ainda não visitados. O espaço racionaliza-se sob a exigência da organização. Os ventos não mais serão cavalgados por espíritos misteriosos, porque todos eles só falarão de cifras, financiamentos e negócios. Que me entendam a analogia.Pode ser que educadores sejam confundidos com professores, da mesma forma como se pode dizer. jequitibá e eucalipto, não é tudo árvore, madeira? No final, não dá tudo no mesmo? Não, não dá tudo no mesmo, porque cada árvore é a revelação de um habitat, cada uma delas tem cidadania num mundo específico. A primeira, no mundo do mistério, a segunda, no mundo da organização, das instituições, das finanças. Há árvores que têm personalidade e os antigos acreditavam mesmo que possuíam uma alma. É aquela árvore, diferente de todas, que sentiu coisas que ninguém mais sentiu. Há outras que são absolutamente idênticas umas às outras, que podem ser substituídas com rapidez e sem problemas. Eu diria que os educadores são como as velhas árvores. Possuem uma face, um nome, uma “história” a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é uma “entidade” sui generis, portador de um nome, também de uma “história”, sofrendo tristezas e alimentando esperanças. Mas professores são habitantes de um mundo diferente, onde o “educador” pouco importa, pois o que interessa é um “crédito” cultural que o aluno adquire numa disciplina identificada por uma sigla, sendo que, para fins institucionais, nenhuma diferença faz aquele que a ministra. Por isso, professores são entidades “descartáveis”, da mesma forma como há canetas descartáveis, coadores de café descartáveis, copinhos de plástico para café descartáveis. De educadores para professores realizamos o mesmo salto que de pessoa para funções. (…)Não sei como preparar o educador. Talvez porque isso não seja nem necessário nem possível… É necessário acordá-lo. E aí aprenderemos que educadores não se extinguiram como tropeiros e caixeiros. Porque, talvez, nem tropeiros nem caixeiros tenham desaparecido, mas permaneçam como memórias de um passado que está mais próximo do nosso futuro que o ontem. Basta que os chamemos do seu sono, por um ato de amor e coragem. E talvez, acordados, repetirão o milagre da instauração de novos mundos.” [ALVES, Rubem. Sobre Jequitibás e Eucaliptos. in: Conversas com Quem Gosta de Ensinar]

sábado, 12 de julho de 2014

coleção viver e aprender- atividades para imprimir

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000531.pdf
carta de 2070
Esse vídeo é maravilhoso para trabalharmos a questão da conscientização do uso racional  da água.



PALESTRA SOBRE MEIO AMBIENTE - COM CCZ




Vídeo muito interessante, espero que gostem
Olá pessoal, estou de volta, fiquei algum tempo sem postar nada no blog por falta de tempo, mas agora estarei me dedicando um pouco mais, logo postarei algumas dinâmicas e atividades. Abraços

Dinâmicas





Dinâmica: " do objeto pessoal"

Objetivo: Comprometimento
Material: Objeto pessoal,
Procedimento: Solicitar ao grupo que traga de sua residência qualquer objeto de muito apego(valor emocional).
Fazer um sorteio(como se fosse amigo secreto) e trocar os objetos.
O coordenador estabelecerá um período (1 semana) para que um guarde o objeto do outro com muito carinho e troque bilhetinhos a fim de descobrir segredos sobre o colega e o objeto. Na data marcada, estes destrocarão seus pertences contando um pouco do que descobriram do outro e do objeto deste, além do cuidado especial que tiveram com o objeto.
Resultados: certa vez uma colaboradora trouxe um pacote de doce e entregou para a colega, a outra comeu tudo e no dia não tinha nada para falar nem para devolver para a amiga.
Sugestão: pode ser feito com plantas

Dinâmica: "Para quem você tira o chapéu"

Objetivo: Estimular a autoestima
Materiais: um chapéu e um espelho
O espelho deve estar colado no fundo do chapéu.
Procedimento: O animador escolhe uma pessoa do grupo e pergunta se ela tira o chapéu para a pessoa que ver e o porquê, sem dizer o nome da pessoa. Pode ser feito em qualquer tamanho de grupo e o animador deve fingir que trocou a foto do chapéu antes de chamar o próximo participante

"Caixinha de Surpresas"

Objetivo: Dinâmica do autoconhecimento;Falar sobre si
Materiais: caixinha com tampa, eEspelho
Procedimento:Em uma caixinha com tampa deve ser fixado um espelho na tampa pelo lado de dentro. As pessoas do grupo devem se sentar em círculo. O animador deve explicar que dentro da caixa tem a foto de uma pessoa muito importante (enfatizar), depois deve passar para uma pessoa e pedir que fale sobre a pessoa da foto, e não devem deixar claro que a pessoa importante é ela própria. Ao final, o animador deve provocar para que as pessoas digam como se sentiram falando da pessoa importante que estava na foto.