quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012




Sei que não posso mudar o mundo sozinho


Mas com a ajuda dos outros, quem sabe eu mudo um pouquinho?


Sei que eu não mudo o poder que manda no mundo


Mas com a ajuda da sorte, quem sabe eu não me confundo?


Sei que eu não mando na voz que cala de medo


Mas com a ajuda do mundo, quem sabe eu conto o segredo?


Sei que eu não conto com todo mundo no canto


Mas com a ajuda do coro, quem sabe eu calo esse pranto?






(Gabriel O Pensador in Diário Noturno)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


ELOGIO DO APRENDIZADO
Aprenda o mais simples!
Para aqueles
Cuja hora chegou
Nunca é tarde demais!
Aprenda o ABC; não basta, mas
Aprenda! Não desanime!
Comece! É preciso saber tudo!
Você tem que assumir o comando!


Aprenda, homem no asilo!
Aprenda, homem na prisão!
Aprenda, mulher na cozinha!
Aprenda, ancião!
Você tem que assumir o comando!
Frequente a escola, você que não tem casa!
Adquira conhecimento, você que sente frio!
Você que tem fome, agarre o livro:é uma arma.
Você tem que assumir o comando.


Não se envergonhe de perguntar, camarada!
Não se deixe convencer
Veja com seus olhos!
O que não sabe por conta própria
Não sabe.
Verifique a conta
É você que vai pagar.
Ponha o dedo sobre cada ítem
Pergunte: O que é isso?
Você tem que assumir o comando.


Bertolt Brechet, Elogio do Aprendizado, in Poemas 1913 – 1956, São Paulo, Brasiliense, 1986, p. 121.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

DINÂMICAS


Círculo Fechado
Objetivo: exclusão dos colegas
O Professor pede a dois ou três alunos que saiam da sala por alguns instantes.
Combinar com grupo que fica que eles devem formar um círculo apertado com os braços entrelaçados e não deixar de forma nenhuma os outros (que estão fora da sala) entrar neste círculo. 
Enquanto o grupo se arruma o Professor combina com os que estão fora que eles devem entrar na sala tentar se integrar ao grupo que está lá.
Depois de alguns minutos de tentativa, discutir com o grupo como se sentiram não deixando ou não conseguindo entrar no grupo. 
Muitas vezes formamos verdadeiras “panelas” e não deixamos outras pessoas entrar e se sentir bem no nosso meio.
Expectativas 
Objetivo: quebra-gelo
Material: bolas de inflar (bexiga), caneta permanente (tipo para retroprojetor). 
Iniciar com as boas vindas ao grupo
Distribuir as bolas e pedir que encham e fechem com um nó. Cada um deve escrever sobre a bola, com caneta para retroprojetor uma frase ou palavra que expresse suas expectativas sobre o novo ano
A medida em que acabam de escrever, levantam-se e brincam entre si com as bolas, sem deixar que estourem. Ao sinal, cada um pega uma das bolas, qualquer uma, e formam grupos de acordo com a cor da bexiga. O grupo lê o que está nos balões e conversa a respeito..
Pendurar os balões e deixar pendurado durante toda a semana
Garrafa dos elogios
Material: Uma garrafa vazia (pode ser de refrigerante). O grupo deve sentar formando um círculo.
O Professor coloca a garrafa deitada no chão no centro da sala e a faz girar rapidamente, quando ela parar estará apontando o gargalo para alguém. O Professor dirá uma palavra de boas vindas, estímulo ou elogio à essa pessoa.
A pessoa indicada pela garrafa terá então a tarefa de girá-la e falar para quem ela apontar e assim sucessivamente
Grande Abraço
Coloque uma música de fundo e peça para que os alunos andem aleatoriamente. 
Sem seguida peça para que formem duplas e após pedir para que se abracem. Devem voltar a caminhar só que agora em duplas. Como próximo comando pedir para que as duplas se abracem formando grupos de quatro integrantes e assim sucessivamente até formar um grande abraço com toda a turma.
Espírito de Equipe
Objetivo: confiança que temos que ter no amigo, espírito de equipe e valorização de pessoas.
Pedir para o grupo de posicionar um de costas para o outro, ombro a ombro. Em seguida pedir para que cada dupla se abaixe até o chão sem colocar as mãos no chão. Alguns vão cair, outros vão conseguir.
Fechar falando da confiança que temos que ter no amigo, sobre o espírito de equipe e valorização das pessoas.
Chega mais
Objetivo: O objetivo dessa dinâmica é a aproximação com as pessoas, conquistar confiança e principalmente o respeito.
Os alunos deverão andar soltos pela sala ou pátio ouvindo uma música. O Professor dará os comandos no momento em que pausar a música. Poderá iniciar pedindo que cada um cumprimente com um aperto de mãos o colega que estiver à sua frente. A música volta a tocar e ao pausá-la novamente poderá pedir que cumprimente o colega que está à sua frente dando tapinhas no ombro ou nas costas, e assim por diante até terminar em um forte abraço.

DINÂMICAS


Aprendendo o Nome
Objetivo: Integrar o grupo e aprender a fixar o nome das pessoas do grupo.
Duração: 20 minutos.
Material: Sala ampla.

Desenvolvimento: Animador solicita que o grupo, de pé, forme um grande círculo. A seguir, dá início ao exercício: dá um passo à frente, diz seu nome, acompanhado de um gesto com as mãos ou com todo o corpo, quando então as pessoas do grupo repetem em coro o nome do animador e fazem o mesmo gesto.
Prosseguindo, a pessoa à direita do animador diz seu nome e cria um novo gesto. O grupo repete o nome e o gesto do colega, e assim sucessivamente até todos se apresentarem.
Avaliação: Comentar a respeito da técnica.

Os peixinhos no aquário!
Grupo: Esta dinâmica pode ser utilizada com alunos de várias faixas etárias em diversas disciplinas. Ou até mesmo em reuniões de pais.
Objetivos: Desenvolver o raciocínio lógico, o sentido reflexivo e crítico, de tal maneira que possam tornar-se cidadãos conscientes de seus deveres e direitos. Comparar diferenças e igualdades.
Tempo: 1 aula.
Local: sala de aula ou sala grande.
Material: papel pardo, durex, música Peixe vivo, papel sulfite, lápis preto, Lápis de cor, borracha, giz de cera, tesoura, etc.
Desenvolvimento: Faça o desenho de um aquário do tamanho de um papel pardo e fixe-o na lousa. Coloque a música Peixe vivo para eles ouvirem e peça que cantem juntos...
Entregue aos pais um pedaço de papel sulfite (1/4) e peça-lhes que desenhem um peixinho, como desejarem... (tenha a disposição lápis preto e de cores, borracha, giz de cera, tesourinha etc...) e depois recortem. Peça que, assim que terminem, vão à lousa e fixem seu peixinho no aquário.
Após todos fixados, peçam para que eles observem o que realizaram e manifestem o que entenderam sobre a atividade... deixe-os à vontade para falar...
Se necessário, vá conduzindo a conversa para o lado da moral, da ética, do respeito às diferenças individuais.
Pergunte: “Todos os peixinhos estão iguais? Por que são diferentes? (porque todos somos diferentes, temos gostos diferentes, habilidades diferentes, conhecimentos diferentes).
Todos os peixinhos estão indo para mesmo lado? (não) Porque? (porque temos objetivos, metas e sonhos diferentes, caminhamos por caminhos diferentes, viemos de famílias diferentes, etc..) Mas apesar de todas estas diferenças todos são iguais nas suas necessidades de sobrevivência.
Como a gente pode transferir estas idéias para a vida escolar? (aquário = escola; Peixinhos = alunos, professores, funcionários e pais)
Como convivermos juntos, sabendo lidar com estas diferenças, em casa e na escola?
E assim em diante, de acordo com o retorno dos pais...
Conclusão: As dinâmicas na sala de aula têm uma boa aceitação por parte dos pais e facilitam muito a relação professores-pais.

Auto-retrato
Objetivo: Favorecer a integração do grupo, a percepção e o conhecimento do outro através da linguagem não verbal.
Duração: 1 hora.
Material: Folha de papel ofício branco e pincel atômico.

Desenvolvimento: Pedir que cada treinando faça seu "auto-retrato", escolhendo um objeto ou uma imagem que represente a sua característica pessoal mais marcante. Obs.: Pedir que não coloquem nome na folha e não olhem o trabalho dos colegas. Assim que terminarem o desenho, o facilitador recolhe todas as folhas e as redistribui, de forma que cada treinando não receba o seu próprio desenho. Cada treinando vai olhar o desenho que recebeu, imaginar a característica que ele representa e apresentar o possível colega portador desta qualidade. Ex.: Este desenho é um enorme sol, que para mim representa calor humano, amizade, e eu acho que é o Fulano, que tem esta característica. Depois da apresentação, vai pegar a gravura e deixar no centro da sala. Quando todos terminarem, pedir que cada treinando peque o seu desenho e faça a apresentação de sua característica, dizendo se o colega acertou ou não a característica e o desenho.
Observação: Pode acontecer que na primeira apresentação, alguns treinandos fiquem sem ser apresentados e outros sejam apresentados mais de uma vez.
Sugestões para reflexão:
Como foi identificar o colega pela característica?
Quais as dificuldades encontradas?
Quais os sentidos que vocês tiveram que utilizar? (percepção - atenção - visão ...)
Como você se percebe?
Como as pessoas costumam te perceber?
Como você se sentiu quando o colega estava apresentando a sua característica?
Como você se sentiu apresentando-se?
Atividade complementar: Depois do debate, solicitar que o grupo faça um painel com todas as características, representando "a característica desta turma".
Pontos de reflexão sobre a construção do painel:
Como foi realizada a atividade?
Todos participaram?
Como foi a participação? (lideranças, obstáculos, passividade...).
Como realizamos nossas atividades em grupo?
Que papéis assumimos?


Chegada: as boas vindas:
Objetivo: Auxiliar na apresentação e memorização dos nomes e características dos adolescentes que participam do grupo.
Duração: 20 minutos.
Material: Sala ampla e pares de balas doces.

Desenvolvimento:Trabalho individual: O facilitador passa um saco contendo os pares de balas doces e pede que cada participante retire uma para si.
Após a distribuição aos participantes, pede que cada um procure seu par (de bala igual) e sente-se ao seu lado.
Trabalho em duplas: A bala é liberada para ser chupada. O facilitador orienta para que cada um fale ao seu par sobre o que quiser, por 5 minutos.
Trabalho em grupo: O facilitador pede que os participantes formem um círculo e que cada um apresente o seu par: nome, idade, trabalho, signo, desejos, enfim, tudo o que descobriu sobre a outra pessoa.
É ressaltada a importância de todos estarem atentos às apresentações, pois todos merecem e precisam ser bem recebidos.
Sugestões para reflexão:
Qual o seu sentimento frente ao desconhecido?
Quais as características comuns ao grupo?
Resultados esperados:
Integração do grupo pela apresentação.
Descontração do grupo para iniciar os trabalhos.
Aprofundamento recíproco das características do grupo

ATIVIDADES PARA NÍVEIS DE ESCRITA



Nível Pré-Silábico
- Estar imersa em um ambiente rico em materiais (tanto na variedade dos suportes gráficos quanto na diversidade dos gêneros dos textos), sendo espectadora e interlocutora de atos de leitura e escrita;
- tomar contato com todas as letras, palavras e textos simultaneamente;
- ouvir, contar e escrever histórias;
- memorizar globalmente as palavras significativas (seu nome, nome dos colegas, professora, pais, etc.);
- analisar a constituição das palavras quanto à letra inicial, final, quantidade de letras, letras que se repetem, letras que podem ou não iniciar palavras, letras que podem ocupar outras posições nas palavras;
- Observar os aspectos sonoros através das iniciais das palavras significativas;
- analisar a distribuição espacial e a orientação da frase.
-atividades permanentes:
Cantar parlenda suco gelado apresentando e recitando as letras do alfabeto.
Formar nome próprio e dos amigos com letras móveis
Ler a chamada
-Associar palavras e objetos;
-Memorizar palavras globalmente;
-Analisar palavras quanto ao número de letras, inicial e final;
-Distinguir letras e números;
-Familiarizar-se com os aspectos sonoros das letras através das iniciais de palavras --significativas;
-Relacionar discurso oral e texto escrito;
-Distinguir imagem de escrita;
-Observar a orientação espacial dos textos;
-Produzir textos pré-silabicamente;
-Ouvir e compreender histórias;
-Identificar letras e palavras em textos de conteúdo conhecido.

SILÁBICO COM E SEM VALOR SONORO
Reconhecer a primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial;
Contar o número de letra das palavras;
Desmembrar oralmente as palavras em suas sílabas;
Reconhecer o som das letras pela análise da primeira sílaba das palavras;
Reconhecer a forma e as posições dos dois tipos de letras: cursiva e maiúscula;
Identificar palavras em textos de conteúdo conhecido (qualquer tipo de palavra);
Produzir textos silabicamente;
Ouvir e compreender histórias;
Completar palavras com as letras que faltam (observando que o número de letras presentes exceda sempre o número de sílabas da palavra).
Cruzadinhas com banco para os alunos no nível silábico sem valor. Para os alunos silábicos com valor poderá ter ou não o banco de palavras, de acordo com as necessidades e os objetivos.
Caça palavras
Listas (leitura e escrita) sempre no mesmo campo semântico
Escrever textos que se sabe de memória
Produzir diferentes tipos de textos silabicamente
Leitura de ajuste
Textos lacunados
Nomear seres e objetos (sempre no mesmo campo semântico)

SILÁBICO ALFABÉTICO E ALFABÉTICO
-Compor palavras com sílabas;
-Decompor palavras em suas sílabas;
-Produzir diferentes tipos de textos alfabeticamente;
-Ler e compreender diferentes topos de textos;
-Completar palavras com as sílabas que faltam;
-Completar frases;
-Ampliar frases;
-Observar a segmentação entre as palavras no texto;
-Observar os sinais de pontuação;
-Ouvir, compreender e reproduzir oralmente e por escrito diferentes tipos de histórias;
-Textos lacunados;
-Construir frases com palavras dadas.
-Nomear seres e objetos;
-Leitura e escrita de listas;
-Cruzadinhas sem banco de palavras;
-Caça palavras;
-Escrever textos que se sabe de memória;
-Organizar palavras, frases e textos;
-Criar novas versões para histórias conhecidas;

Fonte: ailce.blogspot.com

PLANEJAMENTO PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


1 - Apresentação

Aqui serão apresentadas as formas como trabalhar com o EJA, levando em consideração seus interesses, experiências, temores, saber suas opiniões, raciocínio, seus sentimentos e emoções.
O planejamento será distribuído por área de conhecimento para melhor desenvolvimento do trabalho, não sendo necessariamente um método para se trabalhar, podendo o professor utilizar a globalização das áreas do conhecimento, não sendo necessário a separação.

LÍNGUA PORTUGUESA

2 - Objetivos Gerais

Ø Criar condições para que o aluno desenvolva sua competência comunicativa, discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo variado e adequado ao contexto, às diferentes situações sociais, interessando – se em ampliar seus recursos expressivos, seu domínio da língua padrão em suas modalidades oral e escrita.
Ø Fortalecer nos jovens e adultos a importância de saber ouvir o outro, desenvolvendo o respeito mútuo e desenvolver sua capacidade de interação.

3 - Objetivos Específicos

Ø Inserir o jovem e o adulto no contexto da sociedade, valorizando sua cultura e seu conhecimento.
Ø Alfabetizar priorizando o método fonético e incluindo outros métodos (letramento, global, silábico etc.)
Ø Trabalhar a expressão oral desenvolvendo habilidades para emitir opiniões, com clareza.
Ø Desenvolver capacidades mínimas de inserção na sociedade, eliminando discriminações e desenvolvendo capacidades de uso diário como:
Saber fazer uso de seus direitos e também conhecendo os seus deveres
Conhecer e distinguir e saber usar diferentes textos de uso cotidiano.
Trabalhar diversos tipos de textos, diferentes linguagens e diversos tipos de leitura.

Ø LEITURA E ESCRITA

Alfabeto maiúsculo e minúsculo
Emprego adequado de letras
Montagem de palavras, sentenças e textos.
Identificação de idéias básica do texto.
Sílabas, fonemas e grafemos.
Produção de textos.
Interpretação de texto
Comparação e diferenciação de escritas diversas.
Exploração de material escrito: nomes, rótulos, textos, propagandas etc
Identificar poesia,propaganda e textos.


Ø LINGUAGEM ORAL, VERBAL E NÃO – VERBAL.

Relato de histórias ouvidas, casos, poemas e reprodução oral de textos diversos (informativos, publicitários e poéticos)
Relato de filmes, reportagens e causos.
Mímica, dança e atividades lúdica.
Localização e identificação de rimas.
Leitura e análise de texto informativo e poético.
Verbalização de opiniões e comentários.

Ø GRAMÁTICA

Ortografia
Partição Silábica
Tonicidade
Ordem alfabética
Alfabeto móvel
Jogos: caça-palavras, adivinhações com letras e sílabas, ditado de sílabas ou
palavras etc.
Pesquisa de palavras, sílabas e gravuras. (jornais, revistas e rótulos)
Quadras e poesias.
Classes de palavras: substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, artigos, numeral, pronomes ,etc.

METODOLOGIA


> Trabalhar o alfabeto móvel, letras de imprensa e manuscrita e acróstico.
O aluno deverá montar nomes que tenham significado para ele (o seu nome, o das pessoas da família, o dos colegas etc.)
O alfabeto móvel deverá estar sempre presente, para conscientização de letra e/ ou interiorização da escrita convencional.
Ø Leitura de diversos tipos de textos
A leitura de rótulos, propaganda, bulas, receita, contas de água e luz marcas de produtos para conscientização das letras.
Textos informativos, expositivos e prescritivos.
Ø Ortografia
Achar palavras dentro de outra
Ilustrar poemas e dramatiza – los.
Ensinar sílabas e palavras através de: adivinha, trava – línguas, rimas etc.
O trabalho com rimas facilitará a relação som-letra.
Ø Leitura silenciosa, em voz alta ou pelo professor.
Ø Debate conversa informal, desenvolvendo assim habilidades de comunicação.
Ø Palavras formadoras do esquema silábico (consoante + vogal)
Ø Distinção entre vogal e consoante.
Ø Identificação de versos e estrofes.
Ø Localização e identificação de rima.
Ø Atividades que envolvam classes de palavras

MATEMÁTICA

4 – Objetivos Gerais

Ø Dominar conceitos e procedimentos da matemática necessários a sua vida pessoal, social e profissional.
Ø Fazer uso da matemática em situações de seu cotidiano, em seu meio e nas suas necessidades.

5 – Objetivos Específicos

Ø Trabalhar a importância da matemática para solucionar problemas que envolvam somar, subtrair, multiplicar e dividir.
Ø Ler e registrar quantias.
Ø Realizar troco em situações reais, usando o processo aditivo, subtrativo e situações problemas; por escrito e oralmente.
Ø Efetuar operações cujos termos são quantias em dinheiro.
Ø Reconhecer o valor social das unidades de medidas padronizadas e utiliza – las adequadamente.
Ø Trabalhar números cardinais, ordinais e romanos; por extenso e algarismos.
Ø Trabalhar dezenas, centenas e unidades.
Ø Utilizar os números pares e ímpares; sabendo distingui – los.
Ø Promover cálculo mental e estimativo.
Ø Familiarizar com formas e propriedades geométricas simples.
Ø Agrupar quantidades conforme as regras do sistema de numeração decimal
Ø Estabelecer relações entre as operações.
Ø Ler, interpretar e escrever as unidades de medidas.
Ø Trabalhar conjuntos.
Ø Promover atividades que envolva o sistema monetário brasileiro.

METODOLOGIA

Ø Escrevendo os números em ordem crescente e decrescente.
Ø Utilização do número (aspecto funcional) em situações do cotidiano
Ø Resolução de problemas que envolvam as quatro operações
Ø Trabalhar com cálculos com o conhecimento que os alunos já possuem, favorecendo a troca de opiniões e sugestões dos alunos.
Ø Incentivar a criação de novos procedimentos pessoais de cálculo.
Ø Usar jogos, revistas, fichas, atividades etc; para a fixação das aprendizagens.
Ø Usar calendário para fixação de numerais, meses e ano.
Ø Usar dobraduras e outras artes para a aprendizagem da geometria.
Ø Utilizar o livro didático com suas atividades
Ø Exercícios no quadro e atividades mimeografadas.
Ø Utilizar fichas com numerais cardinais, ordinais e romanos; em números e
por extenso.
Ø Trabalhar com outras formas de fixação de atividades como: jogos com numerais, tabelas, quadro valor de lugar etc.

HISTÓRIA - GEOGRAFIA

6 – Objetivos Gerais

Ø Identificar as diferenças entre o Urbano e o Rural.
Ø Conhecer e distinguir a história e a geografia do município, do estado e do país.
Ø Construir conceitos de cidadania a partir da realidade local articulando política, cultura, questões social e meio ambiente.
Ø Conhecer a formação do povo brasileiro.
Ø Entender as leis, como: Leis trabalhistas, Constituição Federal, Estatuto do Idoso etc.

7 – Objetivos Específicos

Ø Conhecer a trajetória política brasileira desde a chegada dos portugueses até nossos dias
Ø Identificar os vários momentos pelos quais perpassa a história e a importância desses momentos ontem e hoje.
Ø Conhecer e identificar as características de lugar em que vivem.
Ø Conhecer a formação de um bairro como espaço geográfico e histórico.
Ø Compreender as leis que regem o país.
Ø Refletir e entender os problemas relativos ao trabalho individual e o coletivo.
Ø Preocupar – se com os problemas sociais e procurar melhora – los.
Ø Entender e saber utilizar os meios de comunicação necessários ao conhecimento e busca de informação,
Ø Conhecer e identificar o Brasil e suas regiões.
Ø Ter noções do relevo do Brasil, clima e vegetação.

METODOLOGIA

Ø Usar em sala de aula: mapas, Atlas e globo terrestre.
Ø Trabalhos com informação através de: revistas, jornais, informática e leis.
Ø Usar atividades mimeografadas e o livro didático
Ø Uso da biblioteca para pesquisa.
Ø Uso do quadro e caderno.
Ø Trabalhar com palestras e debates.

CIÊNCIAS

8 - Objetivos Gerais

Ø Conhecer o nosso sistema solar, o nosso planeta, os seres vivos, corpo humano, doenças provocadas por vírus, métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis..
Ø Entender e preservar animais ameaçados de extinção, desnutrição, formas de energia, primeiros socorros, poluição no planeta, sistema reprodutor masculino e feminino, sistemas respiratório, circulatório, digestivo, glandular e nervoso.


9 – Objetivos Específicos


Ø Aprender sobre o nosso universo e o nosso planeta, tendo noções do movimento de translação e a força da gravidade.
Ø Compreender a importância da preservação da água do ar e solo, entendendo como forma de sobrevivência humana.
Ø Conhecer os animais vertebrados e invertebrados, partes da planta, a importância das plantas.
Ø Localizar no corpo humano os seus órgãos, o sistema muscular, sistema esquelético, os agentes causadores de doenças.

Ø Ter conhecimento de métodos contra conceptivo como: Tabelinha ou calendário, Temperatura, muco cervical ou esterilização.
Ø Aprender sobre preservativo masculino e feminino, diu, diafragma, espermicidas, pílula, pílula do dia seguinte e coito interrompido.
Ø Saber sobre Aids, formas de transmissão e como evitar.
Ø Conhecer as formas de energia, como cuidar do lixo, material reciclável.
Ø Aprender sobre a cadeia alimentar, animais ameaçados de extinção, seguranças no trabalho, primeiros socorros.
Ø Respeitar o corpo evitando drogas: como o hábito de beber e fumar, as doenças que causam as drogas..
Ø Trabalhar sobre a fecundação, genética, sistema digestivo e sistema nervoso.

METODOLOGIA

Ø Trabalhos em sala de aula com: vídeos, revistas, cartazes, debates, palestras eatividades com profissionais da saúde.
Ø Trabalhos com experimentos e pesquisa..
Ø Uso do caderno, livro didático e atividades mimeografadas.



ARTES
10 – Objetivo Geral

Ø Desenvolver a criatividade e o espírito de colaboração entre os alunos no desenvolvimento das atividades propostas.

11 – Objetivos Específicos

Ø Aprender a utilizar a criatividade no desenho, artesanato e pintura.
Ø Utilizar as datas comemorativas na aplicação com trabalhos artísticos.
Ø Conhecer as habilidades de cada aluno e utilizar essas habilidades.




METODOLOGIA

Ø Trabalhos em sala de aula ou fora dela, dependendo do assunto tratado.
Ø Trabalhos com desenhos,figuras,revistas,tinta,sucata etc.
Ø Utilizar outros meios dependendo das habilidades dos alunos.




AVALIAÇÃO

“Avaliar a aprendizagem implica avaliar também o ensino oferecido”
( PCN –p.94)

A avaliação de modo geral deve servir para duas finalidades básicas: apresentar aos alunos seus avanços, dificuldades no processo ensino-aprendizagem e fornecer subsídios que possibilitem ao professor analisar sua prática em sala de aula. Assim, o professor, além de observar em que medida e com que diversidade os objetivos foram alcançados, pode planejar e decidir se é preciso intervir ou modificar as atividades que vem propondo.
A avaliação, entendida como constitutiva da prática educativa, não pode estar ancorada em momentos específicos ou entendida como documento burocrático do rendimento dos alunos. Por isso, deve ser contínua, diagnóstica e dialógica. Contínua por que deve ocorrer em todo o processo ensino-aprendizagem;diagnóstica porque tem como finalidade, detectar dificuldades que possam gerar ajustes ou mudanças da prática educativa; dialógica, porque não se aplica apenas aos alunos, mas ao ensino que se oferece.
Por esse motivo a avaliação é um processo que envolve toda a escola, de acordo com a proposta pedagógica elaborada pela comunidade escolar.

Fonte: ailce.blogspot.com

Escrita coletiva na EJA

Objetivos 
- Produzir uma carta coletivamente.
- Observar e explorar as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.

Conteúdo 
- Produção oral com destino escrito.

Anos 1º e 2º.

Tempo estimado Cinco aulas.

Material necessário 
Música e letra da canção Valsinha, escrita por Chico Buarque e Vinicius de Moraes, disponíveis neste site, digite na busca a palavra Valsinha. Entre as opções encontradas, escolha aquela cantada pelo artista Chico Buarque.

Desenvolvimento 
1ª etapa Convide os alunos para uma audição da composição. No fim, pergunte se alguém já a conhecia, assim como seus autores. Recorde A Banda, que também é assinada por Chico Buarque. Apresente a música mais uma vez para a turma.

2ª etapa Leia a letra em voz alta e estimule que os estudantes digam o que entenderam. Questione-os sobre o casal da história. Quantos anos eles têm? Qual a profissão deles? Registre essas e outras características no quadro.

3ª etapa Proponha que o grupo elabore uma carta contando o episódio apresentado na música - os alunos vão ditar o texto e você será o escriba. Como remetentes, eles terão de se colocar no papel da mulher apresentada na música, que é surpreendida pelo marido. Ela mora em uma cidade distante do lugar onde nasceu e escreve para sua prima, que lá ficou.

4ª etapa Converse com a turma sobre o envio e o recebimento de cartas. Quem já ditou uma? E quem já recebeu? Comunicar uma notícia por carta é diferente de falar por telefone? Por quê? Peça que todos apontem as características do gênero: como uma carta deve começar? E terminar?

5ª etapa Inicie a produção da carta. Embora você deva atuar como escriba, seu papel não será passivo. Chame a atenção do grupo para a coerência do texto e a presença de elementos que marcam o gênero. Releia as partes que estiverem confusas e peça que a turma melhore todas. Explicite a importância de transpor a linguagem oral para a escrita, perguntando: como isso que você falou deve ser escrito? Retome a leitura do texto, dizendo ao grupo que é importante se colocar no lugar do destinatário. Se necessário, estimule os estudantes a analisar se a carta transmite a emoção que a letra da música apresenta e peça que façam as inserções necessárias.

6ª etapa Converse com a turma a respeito dos motivos que levam as pessoas a escrever cartas e destaque o uso real do gênero.

Avaliação 
Durante a escrita coletiva, analise a capacidade de criação dos alunos, considerando que eles tiveram de criar elementos para compor a carta que não estavam definidos na música. Observe o texto: qual o domínio que o grupo tem da linguagem escrita comum a esse gênero? Se a produção apresentar muitas falhas, retome a produção coletiva, dessa vez convidando todos a escrever uma carta a um destinatário real sobre um episódio verídico.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br